Mitos e Verdades sobre o Mercado Fotovoltaico
Por Fotus
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Existem assuntos muito frequentes no mercado fotovoltaico que geram muitas dúvidas e necessitam de análise dos profissionais da área.
Você sabe tudo sobre projetos de mineração fotovoltaica?
Veja alguns Mitos e verdades que vão te ajudar a desenvolver um bom trabalho na instalação do seu projeto, e que vão te ajudar a se destacar no mercado fotovoltaico.
Uma resistência de aterramento menor que 10 ohms me assegura que o projeto de aterramento é bom.
MITO!
Cabe observar que baixas resistências de aterramento não garantem um projeto seguro, e que altas resistências de aterramento não significam, necessariamente, um projeto inseguro.
Conforme estabelece a norma NBR-15751/2013 – item 10.1 Recomendações Gerais – o projeto de aterramento deve garantir níveis de corrente de curto-circuito fase-terra suficientes para permitir a atuação da proteção de retaguarda, assim como potenciais de passo e de toque suportáveis, o que pode ser obtido por uma geometria de malha de aterramento compatível com a resistividade de solo local, com a parcela da corrente de falta dissipada pela malha e com os tempos de atuação da proteção.
Os custos de reforços e adequações na rede são sempre de responsabilidade do consumidor de energia (acessante).
MITO!
Os custos de responsabilidade do consumidor, conhecido como PFC (Participação Financeira do Consumidor), dependem da demanda a ser contratada, do custo proporcionalizado das obras de adequações no sistema (CP) e do ERD (Encargo de Responsabilidade da Distribuidora). Ou seja, PFC = CP – ERD. Se o ERD for maior ou igual ao Custo Proporcionalizado (CP), o consumidor não terá custo nenhum para as adequações, ficando tudo sob responsabilidade da distribuidora.
Não é permitido vender a energia gerada pelo meu parque solar.
Verdade!
No âmbito do ACL (Ambiente de Contratação Livre) esta afirmação seria falsa, pois neste ambiente podem ser realizadas transações de compra e venda de energia.
Os custos de manutenção inviabilizam a utilização de trackers.
MITO!
O percentual de uma possível manutenção é muito baixo comparado aos possíveis ganhos de até 28% de geração de energia, que reduzem o custo da energia gerada. O custo de manutenção adicional é de 0,3% do Capex ao ano. Apenas comparando o custo da demanda, que reduz 20% em R$/MWh com tracker representa um ganho 10 vezes maior que o aumento do custo devido a possível manutenção do tracker.
É possível enterrar os cabos diretamente em solo.
Além disso, recomenda-se entrar em contato com o fabricante do cabo para saber se o mesmo confirma que aquele equipamento pode ser diretamente enterrado ou se há algum outro cabo melhor preparado para isso no portfólio dele.
Quanto menor o custo por Wp melhor é a viabilidade do projeto.
MITO!
Quanto menor o Wp do módulo, ou dos equipamentos em geral, significa que são equipamentos de tecnologias mais obsoletas e de menor potência. Assim, você vai precisar de muito mais módulos para um mesmo tamanho de sistema, então, você vai economizar no módulo, mas vai gastar muito em outros componentes chamados de BOS (Balance of System). Sendo assim, vai levar a um maior custo total do sistema, ou seja, o compensado de um lado é gasto do outro. Nem sempre o menor Wp vai levar a um custo menor do sistema. O ideal é sempre calcular o LCOE, que é o custo do investimento, dividido pela quantidade de energia gerada no período. Módulos de mais alta tecnologia e mais alta potência vão conferir um menor BOS e LCOE. Entretanto, se for um sistema residencial pode ser um módulo mais barato, essa diferença é menos sensível em um sistema de telhado.
Fonte: Canal Solar
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VERDADE